Tamanduá-bandeira, natureza e biodiversidade!

Por isso, Dia do Tamanduá

Por Rodrigo Viana

Chegamos a mais um Dia do Tamanduá. 
Mas esse ano é especialmente diferente. Seja pelo momento que pede às pessoas distanciamento físico ou por um ajuste que levou o Dia para data de 19/Nov. Seja qual for o data, o Dia é um momento de pensar como vivemos e interagimos com a vida, com a natureza, os animais, e nesse caso, os tamanduás. É repetitivo mas continua verdadeiro: eles podem desaparecer. Eles também estão enfrentando grandes desafios para sobrevivência, diante de tantas alterações que são proporcionadas para o bem ou por um progresso desordenado. 

É muito curioso pensar que o Dia começou através da internet. Para que acontecesse a data, reuniões foram feitas pela rede mundial de computadores. Nunca aconteceu reunião física para organizar, desde o início em 2014, quando a ameaça de um agente patogênico em escala global era algo longe da nossa realidade. Nesse caso a internet apareceu como aliada em razão de custos menores e por proporcionar facilidades. Atualmente é uma forma segura, utilizada por instituições grandes, muito importantes, até as menores, locais, como alternativa segura ao momento.

Para as atividades do Dia do Tamanduá, antes era possível visitar escolas, ir ao zoo para ver algum deles mais de perto, fazer alguma atividade lúdica com crianças e também utilizar a internet para desenvolver algo para interação. Esse ano pode ser que as atividades sejam ainda mais virtuais. Se você, que lê esse texto até aqui, pode considerar que participou da edição desse ano. 
Isso porque o principal objetivo do Tamandua Day é incentivar as pessoas a fazer alguma ação pelos tamanduás, seja ver fotografias, ler uma matéria, assistir um vídeo, ver desenhos, contar histórias, brincar com crianças ou qualquer outra atividade que aproxime desses animais tão interessantes, incríveis, estranhos e desconhecidos.


Tamanduás
Tamanduás ocorrem em grande parte da região neotropical, onde está a América Central e América do Sul. No caso do mascote do Instituto, o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), em alguns locais dessa ampla distribuição, já não se registra facilmente ou está em vias de extinção. Isso também é verdadeiro para outros tamanduás, reservadas as características de cada espécie desse grupo animal. São animais de importância ecológica elevada, dadas as interações que realizam naturalmente, como na renovação e controle populacional de insetos. Além disso o valor humano de se presenciar esses animais livres na natureza, é uma experiência para a vida. 


Participe mais uma vez do Dia do Tamanduá, hoje e nos outros dias, quando puder. Todos os dias.

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Projeto Vida de Tamanduá (Myrmecophaga tridactyla).