Tamanduá-bandeira, natureza e biodiversidade!

Natu 38


Espécie • Onça-pintada (Panthera onca
Onça pintada por figuras ou manchas oceladas na composição da pelagem, a onça-pintada (Panthera onca) é considerada o maior felino neotropical, por sua ocorrência nas Américas. É também tida como o terceiro maior dos felinos, atrás apenas de tigres e leões. Curiosamente, não possui versão feminina para o seu nome mais comum, dentre as espécies do gênero Panthera, a exemplo das leopardas, tigresas e leoas, mas possui variações como jaguaretê ou simplesmente jaguar. A espécie tem olhar frontal e visão apurada, olfato desenvolvido, dentes cortantes numa mordida potente, além de garras fortes, que podem ser retraídas, somadas a outra característica comum aos membros de família que pertence: o pulo do gato. Ela pode pular para chegar a outra margem de um rio ou pular de cima de uma árvore para se alimentar. Isso tudo não a faz predadora obrigatória, uma vez que a predação pode não acontecer, na ampla variedade de espécies que tem na dieta, de peixes a grandes mamíferos, dentre outras. Presente no topo da cadeia alimentar nas selvas brasileiras, a onça-pintada tem ameaças que vem por base, seja na alteração dos ecossistemas nativos ou na intensificação de outras atividades humanas a ambientes naturais. Mesmo com tanta força e tamanho, a onça-pintada ainda é uma das vítimas de caça ilegal de espécies silvestres no Brasil. Ainda que seja totalmente escura na variação melânica, ela continua sendo a mesma espécie e também apresenta os desenhos pintados naturalmente.

  


Na trilha • tem congresso
O 2° Congresso Brasileiro de Trilhas conectará muitas pessoas envolvidas ou interessadas em caminhos e trilhas do Brasil. Durante cinco dias do evento vão acontecer várias atividades nesse tema. O congresso acontece na cidade de Niterói, RJ é organizado pela Rede Brasileira de Trilhas, Prefeitura Municipal de Niterói e da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (NELTUR) de 20 a 24 de setembro e tem inscrições gratuitas. No dia 20 de setembro também acontece o 1° Seminário Técnico-Científico da Rede Brasileira de Trilhas: Caminhos e Desafios para a Conservação e Restauração da Conectividade da Paisagem. Já esse evento é uma convocação para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, para benefício das pessoas e da natureza. Também com inscrições gratuitas. São boas oportunidades para se inteirar sobre trilhas.

Entrevista • Trilhas silvestres e natureza por Polônia Nunes 
Possui graduação em Ciências Biológicas nas modalidades Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ela foi bolsista de iniciação científica no laboratório de Ecologia Aquática atuando na contagem de zooplâncton dentro do projeto PCH Brasil, membro da Comissão Permanente ICB - Sustentável UFJF, atuou como voluntária no Instituto Aqualie e no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Juiz de Fora - MG. Tem experiência em conservação de espécies faunísticas ameaçadas, combate ao tráfico de animais silvestres e valorização dos CETAS (Centros de Triagem de Animais Silvestres) do Brasil e atua profissionalmente como tratadora de animais silvestres. Ela participou do Programa de Intercâmbio do Instituto Jurumi.


O que te levou a Ciências Biológicas?
Quando eu tinha mais ou menos 10 anos, eu estava assistindo Globo Repórter com minha família, a pessoa entrevistada estava falando com muita propriedade sobre ecossistemas e suas funcionalidades, o que despertou bastante minha atenção, me gerando um alto nível de admiração e curiosidade. Quando apareceu seu nome e profissão, decidi naquele momento o que eu gostaria de ser quando me tornasse adulta e de imediato já comuniquei a minha família sobre a minha decisão, decisão esta que não se alterou em nenhum momento da minha jornada até eu realmente concluir a faculdade de Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura). Durante minha adolescência, minha mãe incentivou e nutriu a minha curiosidade sobre animais e plantas, sempre me falando os nomes e histórias empíricas sobre os insetos que apareciam no quintal, e sobre as grandes propriedades de cada planta que o meu pai cultivava em sua pequena horta, de onde trazia algumas folhas para minha mãe fazer chá quando ficávamos com alguma enfermidade leve.

Conte um pouco sobre sua trajetória a partir das Ciências Biológicas.
Quando eu entrei na faculdade eu queria ser bióloga marinha e trabalhar com tartarugas marinhas. Ao conhecer meus colegas de turma e ver que eles ainda estavam buscando um caminho dentro da biologia, eu tinha muito orgulho de já ter decidido qual caminho seguir. Porém esbarrei em uma questão logística, moro em Minas Gerais e por aqui não tem mar, com isso abri meu leque de possibilidades e me permiti conhecer outros caminhos que a biologia poderia me levar, o que foi excelente para minha formação pessoal, acadêmica e profissional.

Antes de entrar na faculdade fiz um curso profissionalizante em Petróleo e Gás. Já no início da faculdade fui voluntária em um laboratório de ectoparasitas de aves silvestres, fiz iniciação científica no laboratório de limnologia por três anos atuando como analista de comunidades biológicas, mais especificamente realizando a contagem qualitativa e quantitativa de zooplâncton e realizando testes físico-químicos da água no projeto "Estudos Ecológicos das PCHs (Pequenas Centrais Hidroelétricas) Monte Serrat, Bonfante e Santa Fé". Fui bolsista na coordenação do curso de Ciências Biológicas. Fiz treinamento profissional em sustentabilidade e biossegurança. Fui membro da comissão de sustentabilidade do ICB (instituto de Ciências Biológicas). Fiz um voluntariado voltado a educação ambiental na ilha do Cardoso, em Cananéia- SP. Fui voluntária no laboratório de herpetologia onde fiz meu TCC sobre causas de mortalidade de tartarugas marinhas. Fui membro fundadora do GEZ ( Grupo de Estudos de Zoologia - UFJF). Fui voluntária no CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres). Participei do instituto Aqualie na organização de eventos anuais de divulgação Ambiental, chamado “Manhã Ambiental” e participei de um intercâmBIO online coordenado pelo Instituto Jurumi no período pandêmico. Depois de terminar a graduação, participei de um evento chamado "Zoohackathon", que é uma competição global em formato de maratona que acontece simultaneamente em diversas regiões do mundo, como Europa, África, Ásia e Oriente Médio, a edição que eu participei era com o objetivo de buscar soluções tecnológicas para auxiliar no combate do tráfico de animais silvestres. Eu, juntamente com meu grupo composto por duas amigas que fiz no intercâmBIO, uma amiga que conheci em um congresso, uma amiga que conheci na faculdade e uma colega que fiz dentro do evento, ficamos em terceiro lugar na edição brasileira. Com isso, fomos classificadas para a edição global e assim representamos o Brasil na competição global juntamente com os grupos que ficaram em primeiro e segundo lugar, e o grupo ganhador da edição global foi daqui do Brasil.

Em meio a essas atividades fui a dezenas de congressos, cursos, encontros, seminários e eventos ligados à biologia em diversas áreas e cidades, quanto mais eu conhecia sobre o amplo espectro da biologia, mais eu queria conhecer. O maior ensinamento que eu pude obter com essas experiências é a importância das conexões interpessoais que você estabelece no caminho, o conteúdo acadêmico aprendido é sim muito importante, mas você conhecer pessoas e ouvir delas suas mais diversas experiências e pontos de vista te instrui e amplia de forma exponencial sua visão sobre os assuntos e cria laços com pessoas que por diferentes vertentes luta por um objetivo comum ao seu. Por isso indico muito aos que puderem, vão a eventos científicos e vão abertos a trocar experiências, vocês nunca sabem como que a sua experiência ou a experiência do outro pode impactar positivamente sua vida e a do outro. 





Fale pra gente um pouco sobre as suas experiências no tratamento de animais silvestres.
Eu fui voluntária em um campo de mestrado que durou 20 dias em uma área ASAS (Área de Soltura de Animais Silvestres) próximo a Ibitipoca-MG, o mestrado era sobre avaliação comportamental de papagaio do peito roxo e maritacas dos CETAS de Minas Gerais. Para mim foi uma imersão, visto que durante esse tempo eu, a mestranda (Gabriela Ramos) e seu namorado moramos juntos em uma casa próxima a área de estudo, ela me ensinou muito sobre manejo, técnicas de observação comportamental e sobre enriquecimento animal, e me incentivou a estagiar no CETAS de Juiz de Fora. Segui sua dica e no meu período de voluntariado no CETAS aprendi muito sobre manejo, enriquecimento, protocolos alimentares, protocolos de biossegurança, sobre primeiros socorros de animais em diversas situações e sobre como era o dia a dia de profissionais ambientais extraordinários do IEF (Instituto Estadual de Florestas) e do IBAMA. Nesse tempo eu auxiliei no manejo de onças, passeriformes, preguiças, lobos-guará, primatas, gambás e outros. Depois de um tempo, ao concluir a faculdade fui contratada como tratadora de animais silvestres no mesmo CETAS e trabalhei por um ano lá. Sou bastante grata a todos os aprendizados que construí e recebi do CETAS JF.

Algo te fez falta para atuar no tratamento desses animais, em relação a técnicas ou conhecimentos?
Na área de zoologia sinto que a faculdade me formou de maneira muito embasada em conteúdos, mas com pouca bagagem prática sobre técnicas de manejo. Por isso, destaco a importância das atividades complementares e dos estágios, às vezes achamos que as matérias da grade curricular obrigatória da faculdade irão te preparar para o mercado de trabalho e você sairá de lá sabendo tudo para poder atuar de maneira direta assim que formar, mas não é bem assim. Como percebi essas lacunas ainda no período acadêmico eu busquei esses conhecimentos nos laboratórios pelos quais eu passei, em cursos a parte e nos voluntariados. Foram nestes ambientes que aprendi não só as técnicas de manejo, reabilitação, ambientação, cuidados e nutrição dos animais como a forma correta de aplicá-las na profissão.
Na sua experiência, alguma espécie ou grupo foi um desafio maior do que aquilo que você esperava?
Não diria que foi uma espécie ou grupo que mais me desafiou, o que mais me marcou e desafiou foi lidar diretamente no combate do tráfico de animais silvestres, ver o estado que os animais chegam, como eles são transportados pelos traficantes, os relatos que ouvimos de agentes de fiscalização e da equipe técnica, a longa caminhada de recuperação e os óbitos que ocorrem me marcaram, e me marcam, de forma profunda. É difícil absorver e ter base emocional quando a maldade humana é vista de forma tão crua e tão presente no dia a dia. Mas por outro lado é bom saber que na luta contra isso tudo tem profissionais dedicados, unidos e atentos às necessidades dos animais resgatados deste tráfico, que desempenham um trabalho árduo e necessário. Infelizmente, histórias sobre desafios com animais traficados, animais vindos de entrega voluntária e animais resgatados tenho várias, que vão desde passarinhos a mico-leão-dourado e arraias. 

Um caso que me chocou bastante foi uma apreensão de filhotes de jabutis, eles foram apreendidos em sacos de batatas, todos amontoados no porta-malas de um carro. Eram 1500 filhotes, alguns já estavam mortos, outros estavam em condições críticas, mas todos precisando de ajuda imediata. Foram montadas escalas com muitos voluntários (ex estagiários) para ajudar a cuidar deles, essa quantidade de animais demandou uma quantidade demasiada de tempo, logística e organização, pois eles precisavam de olhos atentos às especificidades de cada um, como hidratação, alimentação e manejo. Era necessário levar todos para tomarem sol uma vez ao dia, o que pela quantidade de indivíduo se tornava uma tarefa bem árdua. Essa questão do sol era essencial para a recuperação dos mesmo, pois eles são ectotérmicos, sendo o sol importante para o desenvolvimento deles e para suas estimulantes fisiológicas. 
 
Você conseguiria apontar avanços ou melhorias para a atuação com silvestres.
O tráfico de animais silvestres no Brasil ainda é um problema extremamente sério, porém, é pouco divulgado e discutido pela população em geral. Infelizmente a legislação até hoje é muito branda para esse tipo de crime mesmo o Brasil sendo o país mais biodiverso do mundo e o tráfico de animais silvestres sendo o terceiro comércio ilegal mais rentável do mundo, ficando atrás apenas do tráfico de armas e drogas. Há avanços no tratamento, manejo e conhecimento técnico sobre animais silvestres: hoje já existe uma pós-graduação em animais silvestres, diversas ONG's especializadas em alguns animais, rações com carga nutricional específica para vários grupos de animais silvestres, pesquisas mais avançadas sobre o efeito da diminuição de determinadas espécies para os ecossistemas onde eles habitam, o risco biológico, econômico e sanitário do tráfico de animais silvestres, visto que há indícios científicos que correlacionam o início da COVID-19 com a venda ilegal de animais silvestres em Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. 

É estranho pensar nisso, mas esses avanços somente ocorreram de algumas décadas para cá, mas ainda há muito o que se avançar, principalmente na educação ambiental, porque as pessoas só protegem o que elas conhecem. Por isso, é tão necessário cada vez mais trazer luz a esses assuntos. 


Fala um pouco sobre as tartarugas marinhas, do significado delas para você.
No começo da faculdade eu comecei bastante focada nas tartarugas marinhas, lia tudo sobre elas e em um dado momento resolvi fazer um curso livre sobre elas em Arraial do Cabo-RJ. Neste curso descobri coisas bastante importantes como: 1- Saber nadar em piscina não significa que você sabe nadar no mar, aprendi isso quase me afogando por não ter esse discernimento. 2- Mesmo com o mar calmo, eu ficava muito enjoada em barcos. 3- Mergulho de cilindro é a melhor experiência do mundo, é algo que te transporta e te eleva de maneira extraordinária, recomendo a todos que tenham essa experiência pelo menos uma vez na vida. 4- Descobri que quando se trabalha de maneira prática e direta com a dieta das tartarugas marinhas e os impactos que a poluição tem em suas vidas e principalmente em suas mortes, você normalmente precisa fazer ou auxiliar na necropsia desses animais para obter suas amostras e o cheiro das carcaças analisadas, podem fazer você repensar seriamente se é mesmo com isso que você quer trabalhar para o restante da sua vida. 

Esse curso prático foi como um banho de água fria em tudo o que eu tinha traçado até o momento. Eu queria ser bióloga marinha, mas descobri que não sabia nadar no mar, ficava enjoada no mar e talvez não teria estômago para lidar com as etapas práticas para triagem do trato digestivo das tartarugas, até porque algumas eram encontradas nas praias depois de um certo tempo após sua morte, o que podia indicar um estado de decomposição e cheiros difíceis de lidar. 

Foram lições importantes para meu crescimento, mas que na época me abalaram muito e me fizeram repensar se era realmente o caminho que eu seguiria. Mais adiante na biologia eu me permiti dar mais uma chance, e tentei fazer estágio no Tamar, mas infelizmente não passei na seleção. 

No final da faculdade percebi que precisava finalizar esse meu ciclo afetivo e científico com o estudo das tartarugas marinhas, porque senão, algo ficaria faltando em minha história, já que elas foram tão importantes na minha trajetória e na minha decisão de me tornar bióloga. Então fiz meu TCC realizando uma revisão bibliográfica dos últimos 20 anos da causa mortis das tartarugas marinhas no Brasil. Nessa etapa contei com o apoio de dois doutorandos (Robson e Sarah) e uma professora (Simone Cardoso) que me deram muito suporte e apoio nesse momento. E assim, consegui concluir minha história com as tartarugas marinhas. 

Ao considerar toda a sua vivência nas Ciências Biológicas, o que você considera que somente essa formação teve condições de lhe proporcionar?
Quando eu iniciei na faculdade eu sabia que a biologia era ampla, mas ao passar pelas disciplinas e pelos eventos descobri que de fato a biologia te ensina sobre a vida como um todo e de tantas formas diferentes, o que é transformador... você estuda genética, química, matemática (siim, isso ninguém te conta antes!), botânica, ecologia, comportamento animal, anatomia humana, microbiologia, geologia, zoologia, educação, empreendedorismo, política ambiental... ouso dizer que é uma das faculdades mais amplas que tem e infelizmente não tão valorizada como deveria. 

Essa formação me proporcionou ver a vida de prismas muito diversos, de aceitar e compreender a diversidade de uma maneira ampla e singular. 

Me proporcionou também ter contato próximo com animais fantásticos como mico-leão-dourado, veados, onças, maritacas, papagaios, diversos passeriformes, lobo-guará, macacos, araras e muitos outros. E me proporcionou ver tanto o melhor lado do ser humano, quando vi pessoas empenhadas em salvá-los e protegê-los, quanto me fez ver o quanto alguns humanos podem ser perversos e egoístas ao contribuírem para o tráfico, sofrimento e morte destes animais. 
Natural • Metamorfose
Quando falamos em processos naturais dos seres vivos, logo, podemos pensar no famoso processo de metamorfose. Este processo faz parte do desenvolvimento biológico de alguns animais, no qual eles fazem a transição de uma forma para outra, afetando sua morfologia, comportamento e estilo de vida.

Alguns exemplos de grupos de animais que sofrem o processo de metamorfose são: insetos, peixes e anfíbios. Isso acontece pois, nestes grupos de animais, os indivíduos surgem primeiramente como larvas e depois sofrem metamorfose para atingir sua fase adulta. No meio do processo vai acontecer modificações de órgãos e tecidos, bem como adaptações a um novo ambiente de vida.

Com foco nos insetos, podemos analisar 3 tipos de metamorfose, sendo elas: a ametabolia, a hemimetabolia e a holometabolia. Na ametabolia, onde alguns insetos simplesmente não passam pelo processo de metamorfose, tendo um desenvolvimento direto, estes animais já “atingem” a forma da fase adulta na etapa de ninfa. Os ácaros, por exemplo, fazem parte do grupo dos ametábolos. Já na hemimetabolia consiste no processo de metamorfose “simples e fácil” pois, nessa metamorfose o animal não passa pela fase de “pupa”, que seria um período onde o animal ficaria “inativo”. Assim, ele sai da fase larval para a fase de ninfa, onde irá se alimentar até atingir sua fase adulta (ex.: percevejos). E por fim, temos a holometabolia, quando existem mais etapas no processo. Nas borboletas, por exemplo, o processo se dá por ovo, larva, crisálida e borboleta adulta. Muitos cientistas até chamam de “metamorfose completa” devido ao número maior de processos que os animais sofrem.

Natu 38 • 31/07/2023 • Onça-pintada (Panthera onca) • Redação • Direção: Rodrigo Viana; Conteúdo: Henrique Alexandre; Lívia Malatrasi, Rebeka Câmara; Fotografias: Edu Fragoso, Fábio Paschoal, Matias Rebak, Polônia Nunes (Acervo pessoal).

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